sexta-feira, setembro 19, 2025

Bom fim de semana queridos leitores!

 
  

Contamos histórias quando pensamos e  quando sonhamos... Contamos histórias quando espiolhamos, mexericamos e quando coscuvilhamos... Contamos histórias para adormecer... São as histórias que nos devolvem a nós e nos despertam... E contamos histórias a dormir! 

 

Contamos histórias aos nossos filhos... E, todos nós, crescemos a "encher de histórias" os nossos pais. Ah!, e, já agora, somos quem somos em função de várias histórias de amor... Aliás, vendo bem, o nosso amor não passa de episódios, de personagens e de enredos... E, tudo isso junto, são histórias... Histórias preciosas. Com pessoas (únicas!!) lá dentro.

  

A História, ela própria, faz-se de histórias...

 As viagens dão-nos histórias, e os momentos de família são uma história, que conhecemos bem, à qual se acrescenta sempre mais um bocadinho...Mais uma história!

As brincadeiras são fábricas de histórias e até os segredos são histórias (que se sussurram), também.

 

As cartas de amor são histórias - propositadamente, delicadamente e "amantemente" - escritas só para nós... E o que são, senão histórias, as historietas patetas, com que nos rimos, sempre que as inventámos, ao namorarmos a vida?

 

Não temos memória(s) quando nos faltam histórias... As histórias esmiúçam a vida porque lhe dão sentimentos... As histórias trazem-nos marcos... Sem elas falta-nos vida!

Com as histórias não deixamos de ser partículas que resultaram da mais absoluta improbabilidade... Somos um acaso, sim; mas com história! E são as histórias, quando as partilhamos, que nos fazem sair de nós e nos tornam pessoas.

 

Não, as histórias não são importantes; são indispensáveis! Entre os 0 e os 100! Escutar histórias... Contar histórias... Passar a vida por dentro das histórias... Por isso, deixemo-nos de histórias, sim?… As histórias são insubstituíveis! Na verdade, respiramos histórias... Contar histórias é como rezar... Confiamo-nos a alguém que nos escuta... Vendo bem, quem não conta histórias ainda não descobriu que sabe amar!


Eduardo Sá

Ilustração de Rita Cardelli

 

 A música "Quando Eu For Grande" da Bárbara Tinoco é uma canção que toca no coração de muitas pessoas, especialmente das crianças, porque fala sobre sonhos, crescimento e a imaginação.





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